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ARQUITETURA DA LIBERDADE
A EXPERIENCIA DO COMUM
Na contemporaneidade, estamos inseridos em um contexto global de crise de modelos politicos e também de processos participativos de gestão urbana. Diante da emergência de novas arenas – de encontro, conflito, debate politico – e novos atores, é fundamental pensar e experimentar outras formas de se construir espaços públicos e comuns. O presente trabalho especula sobre como o arquiteto pode atuar diante de um espaço aberto, indeterminado, em constante transformação a partir dos atores que dele se apropriam. O recorte de trabalho foi de um espaço vazio, um terreno vago, abandonado pela cidade formal e resultante do urbanismo rodoviarista que pautou o desenvolvimento de diversas cidades brasileiras e sul-americanas: o baixio do viaduto júlio de mesquite filho, no bairro do Bixiga, em São Paulo. A partir de uma metodologia de realização de atividades semanalmente no espaço e aproximação e relação com os atores nele presentes, o projeto buscou responder a um anseio do que seria uma arquitetura da liberdade e qual seria o papel do arquiteto e urbanista diante da construção de um espaço livre, aberto para diversas apropriações, usos e significados. Em frente ao Teatro Oficina, obra da renomada arquiteta Lina Bo Bardi que se abre para a rua e para a diversidade de usos e públicos, o espaço do baixio do viaduto atravessando a rua se mostrou ser um espaço público de fato, onde os agenciamentos e negociações redefinem o espaço permanentemente. A citada arquitetura da liberdade se mostrou ser feita de relações: das diversas pessoas com o espaço, se refazendo a cada encontro, no cotidiano. O vazio magnetizado, ativado por esses diversos usos e desejos, renegociado a cada ação. E a arquitetura da liberdade se mostrou ser aquela que permite a mudança e a apropriação, que é uma e múltipla, que é a minima infra-estrutura para dela florescer a vida.
exibição
Projetar a Cidade com a Comunidade
Congresso GEU Lisboa, Portugal
julho 2017